«...passamos a vida a ouvir histórias de princesas que beijam sapos que se transformam em príncipes mas na realidade beijamos príncipes que se transformam em sapos.» disse num tom leve e brincalhão.
Gostei do jogo de palavras que condensava numa frase a minha desilusão com as relações amorosas.
Olhou para mim assertiva.
Não correspondeu ao meu sorriso e numa sábia convicção respondeu-me:
«não somos príncipes, nem princesas; não beijes sapos, nem esperes por príncipes. seria bem melhor que as histórias contassem sobre homens e mulheres que procuram conhecer-se e serem felizes, sem procurar transformar ninguém...»
Eu só queria um levantar de ombros conformado, tipo: "yep!" e a confirmação de que não valia a pena esperar demasiado das relações, nem levar demasiado a sério as desilusões amorosas.
Recebi uma lição condensada sobre expectativas e crenças limitadoras.
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